Refletindo com o Pequeno Príncipe e Forrest Gump

Texto: Monatolacy adaptado de frases do livro o Pequeno Príncipe de Ant

oine de Saint-Exupèry

“Tú se tornas ETERNAMENTE responsável, por aquilo que cativas!”

Gostaria de fazer algumas reflexões sobre alguns trechos do livro acima, que é atemporal e maravilhoso.

A vida é fácil demais de se viver, e a praticidade de viver é tão clara que chega até surpreender.

As responsabilidades: nós mesmos fazemos nossas escolhas e com isso abdicamos de algumas Coisas para poder realizar Outras:

Quando uma pessoa adota um animal de estimação ela é totalmente responsável por esta parte da natureza que ela está cativando, e tem por obrigação cuidar da melhor forma e com todos os direitos deste presente.

Quando cultivamos o meio ambiente, é nossa obrigação zelar por ele afinal vivemos nele e DELE.

Quando um homem ou mulher se casa, e abdica de sua solteirice para se incumbir de várias tarefas e responsabilidades para a casa e para a família, é também sua escolha.

Quando um pai ou uma mãe cria de um a sete filhos, é sua escolha e obrigação e, portanto deverá fazer o melhor e dar o melhor de si para formar aquele ser humano para que um dia se torne útil ao mundo que vive com capacidade de pensar, escolher e agir.

Essa escolha de se tornar responsável pelo que se cativou é livre, e, portanto ninguém deve nada a ninguém. O ser humano é repleto de cobranças e exigências.

Os únicos que devem alguma coisa a alguém somos nós mesmos, devemos a Deus, ao Planeta, e a NÓS,  por que as escolhas foram feitas por nós mesmos afinal.

"A gente só conhece bem as coisas que cativou - disse a raposa.
- Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma.
Compram tudo já pronto nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos,
os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!"

Muitas vezes, tomamos atitudes a fim de cativar as pessoas, a fim de conquistar o coração e amizade das pessoas, mas nem sempre funciona. Por quê?

Porque a maior parte dos humanos é dotada de:

- Egoísmo – só pensa em seu próprio bem estar, usar e abusar enquanto a fonte não seca;

- Artimanhas: usa de emoções e joga com os sentimentos dos outros para conseguir aquilo que almeja.

- Inteligência ou esperteza demais às vezes atrapalha - torna as pessoas mesquinhas e cruéis.

- Falta de inocência, humanidade e caridade.

“Tu julgarás a ti mesmo – respondeu o rei. – É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio.”

- Inveja e pré-julgamento: a vida repete sempre as mesmas lições, a vida te joga contra aquilo que você mais detesta e ainda assim você não consegue enxergar nada em si, mas somente em seu semelhante. Porque seu coração está impuro, repleto de sentimentos de inveja, raiva, ciúme, posse, entre outros que não me lembro agora; mas eles estão lá.

“Eis o meu segredo. É muito simples:
só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos."

Esta frase me lembra muito do filme Forrest Gump, que recentemente assisti de novo. Apesar de ter umas tiradas muito engraçadas, a mensagem é tão clara e profunda:

O personagem “Forrest Gump” não sabia o que era inveja, ódio, raiva, cobiça e, sobretudo orgulho.

Ele sabia cumprir ordens para manter o equilíbrio e o bem estar sem se sentir diminuído com isso;

Ele sabia concretizar qualquer tarefa da melhor forma possível, sem má vontade, sem se importar se o colega do lado faria mais ou menos, se trabalharia mais ou menos, sem comparações.

Ele conhecia o valor da palavra e da promessa cumprida.

E o mais importante: o amor incondicional, não fazer ou sentir mal ao seu semelhante.

Ele não cobiçava nada que não fosse destinado a dele.

Porque todos nós temos o direito de termos o que quisermos, lutar para conseguir nossos objetivos, mas sem se importar ou cobiçar o alheio.

Evolução e desenvolvimento: vamos focar nisso!