Pages

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Quarta-feira dia de Yansã/Oyá


Quem procura Oyá no vaivém do mercado
Vai e vê que ela anda de quitanda em quitanda
Mascando nacos de obi e vibrando vermelho Ilumina o céu
Na tarde escura, ressoa seu assovio terrível
Vento da morte na tarde de chuva
Vento que destelha a casa do traidor,
Que deixa a chuva inundar a cidade, que destrói,
Que mata.
Ilumina o céu na tarde escura
Brisa benfazeja que afasta as nuvens negras
Vento da vida na tarde de sol.
Vento que afasta a escuridão
Que devolve a luz do dia
Que encanta, que brilha.
Oyá, leopardo que come pimenta crua
Mulher de vestes vistosas.
Cabaça rara diante do marido
Epahei! O que Xango disser, Oyá saberá.
Ela entende o que Xango nem chegou a falar
E o que ele quiser, Oyá dirá
Epahei! Oyá árvores desarvora
Adeus morte Minha mãe da roupa de fogo.
Nada de mentiras para ti
Nada de mentiras para ti
As marcas na tua pele calam o feiticeiro
Oyá o! Mulher neblina no ar.
Oyá , leopardo que come pimenta crua
Grande mãe.Iyá ó.

0 comentários: